quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

XXIX - All the Waiting


I can´t remember my name
Nor even where i came from
I can´t believe a smile
Could burn my face while
I was trying to walk alone

I´m waiting for a name
This shell i´m in will soon be gone
Tomorrow would you recognize me
Just before i break free
I´m trying to walk alone

If somebody´s to judge them
To burn them
To sink under control,
such hate
Can´t grow
And who´s awake enough
To see beyond
All the waiting
I´m into this and i won´t
Go,for i´m breathing deep and slow
Trying to keep the air in me
To resist all insanity

I see you´ve grown in such a game
Now you can´t remember who
Was the one who gave you a name
A home,a heart,a soul

And now i´m waiting to hear it again
And again,until i´m sure
That i´m nothing now
And you´re another out there
Trying to feel secure
In fear...

If somebody´s to hear us
To thinks of us
As people who can go insane
And make them sink inside their lies
And let desires throw away their every lives
In all the waiting
We´ve come to this?
No,now i´m letting go
And all you will know
That i´m growing for nothing

José Augusto Mendes Lobato 16/02/06

domingo, 12 de fevereiro de 2006

XXVIII - Mãos Dadas

Quem sabe por quantas vezes tive nas mãos
Um outro par que pude apertar
Quem sabe quantas vezes tive um ombro amigo
Em meio a tantas mãos que insistem em me machucar

Tantas vezes precisastes de mim
E eu precisei de ti
E tivemos um ao outro
Sempre do lado,acompanhando os passos
Errantes,por muitas vezes soltos
E te impus conselhos

Seguistes à risca
Assim como eu segui os teus
Acabamos por ir adiante
Nas mãos,o mesmo par confiante
Que segura,apoia,protege,apoia
Como se fôssemos irmãos,
mais que simples amigos.

José Augusto Mendes Lobato 12/02/06

sábado, 11 de fevereiro de 2006

XXVII - (...)


Não,eu não vou falar de arrependimentos
De falsas esperanças
Do sentimento de perda
Da solidão e da falsa impressão
De que pago por algo de errado que tenha feito

Não irei fingir ter boas lembranças
De um ano que nem mais vejo
Quando olho pra trás;
Quanta paz,e quanta falsidade
Toda aquela liberdade
Só para que eu cometesse os mesmos erros

E nos mesmos caio,
E nos mesmos estou preso
E dos mesmos sou escravo
Por mais segundos e dias e anos de desespero

E a mim mesmo me rendo
Me rendo à inconstância do meu passo
Que assim,errante e desgovernado
Trilha o caminho torto e sem rumo que invento

Mas não,não vou forçar palavras em minha boca
Não farei de tanta dor e tanta frustração teu alimento
Não mais darei ao mundo um pouco de meu desespero
Não,eu não vou mais falar de arrependimentos.

José Augusto Mendes Lobato 11/02/06