segunda-feira, 21 de julho de 2008

Laissez le vôtre

Sob uma perspectiva recente,
vejo, vi e veria mil vezes o quanto não te disse
O quanto sofri e, às vezes, mascarei,
quantas vezes eu deixei
que tu andasses, caminhasses, caísses

Mas sem te proteger, eu esperei,
sob olhares às vezes intransigentes,
O que eu perdi ou ganhei assim, não sei,
quantas vezes disse e não pensei
que respondesses, sentisses, reconhecesses

Mas sempre o deixastes por ver!
Esperou tanto de minha inteligência,
sob um viés de subjetividade difusa, opaca
brilhastes,
e eu fiquei aqui, vendo,
eu vejo e vi e entendo,
que tanto brilho, tanta normalidade
tanta veracidade não era para ser;

Toda essa beleza que engana entrou pela minha porta,
e hoje, amanheceu sem estar na cama;

Toda essa leveza que meu corpo viu aqui nua, exposta,
hoje amanheceu bem longe da alma que a completa,
das palavras que a ferem e das mentiras que ela ama.

Um comentário:

Renato Torres disse...

olá guto,

venho te retribuir a visita com bastante atraso (na época em que comentaste na página branca eu clicava no teu link, e só aparecia "perfil não disponível), e fico surpreso em ver tua produção. ainda estou curioso em saber por aqul amiga conheceste meu blog... de todo modo, siga escrevendo, e algo se revelará.

abraços,

r