Sem pretensões, sem referências pseudoliterárias, sem joguetes verbais de grande complexidade, sem autores obscuros de referência, sem nada. Só escrita.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2005
XV - Paixão em Preto e Branco
Quem diria que um dia aqui iria estar
Sentado à beira da escada à tua espera,
a olhar as horas passarem e no teu seio depois descansar
a olhar tudo o que negamos do outro lado da janela
E quem diria que iria contemplar
Lá fora o mundo invejando tanto carinho
Tantas pétalas nas mãos se tornando espinhos
E os corações se acimentando em desespero
Em um quadro cinzento,preto e branco
Levam o vento as flores e os ponteiros mancos
do nosso tempo
Lá fora o mundo nos recebe com maldade
Em meus braços tens um pouco de inocência
Em nossos planos,um pouco de sinceridade
Em nossa redoma,um resquício de fraqueza
E quem diria que te teria como par
sentada aqui ao meu lado,encarando a beleza
dos meus versos como idealização
como se em ti não encontrasse a fronteira
Do que sinto em minhas mãos
E do que o coração deixa estar
Tua pureza e perfeição me dão um chão,
me dão um par.
E quem diria que iria contemplar
Lá fora o mundo invejando tanto carinho
Tantas pétalas nas mãos se tornando espinhos
E os corações se acimentando em desespero
E nós aqui,longe de tudo,
somos tão donos de nós mesmos
mas tão entregues um ao outro,
Olhando através do vidro
Tão ilesos.
José Augusto Mendes Lobato 21/12/05
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Um comentário:
ótima idéia cara :D
foda-se o que as pessoas falam do casal né? tem que viver um pro outro e curtir :D
[]'s
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