Sem pretensões, sem referências pseudoliterárias, sem joguetes verbais de grande complexidade, sem autores obscuros de referência, sem nada. Só escrita.
domingo, 29 de janeiro de 2006
XXVI - Desconstrutivo
Abri teus olhos e tentei jurar para mim mesmo
Que não ia mais me meter,que ia deixar você dar de cara no espelho
E se descobrir vazia,oca,mais uma massa viva de apatia
Ia deixar teus passos se encontrarem com os meus
E talvez,por acaso,perderem a rota
Ia fazer dos teus sorrisos dor.
Abri teus olhos e não me diga que não entendeu
Prometi que tudo seria eterno enquanto durasse
Acabei por descobrir que nosso eterno de inverdades
Não existiu nunca,nem sequer foi imaginado
Talvez tenha sido tudo inventado
Fiz de toda minha inocência um mesmo amor
Apodrecer.
Não,não foi abortado
Muito menos terminado
Foi apenas um teatro
Que,em péssima atuação,conseguistes destruir
Foi bom,sim,mas enquanto passado
Agora é a vergonha que engulo,calado
Essa ridiculeza que é ter te engolido em seco
Dado a cara a tapa sem enfrentar o medo
De estar de mãos dadas contigo e não ver,ao meu lado,ninguém.
José Augusto Mendes Lobato 29/01/06
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Vazio criativo.
O "Disappear" nunca soou tão verossímil. ¬¬
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3 comentários:
great blog
carol disse:
pra quem é esse?
Guto >>> http://www.tramavirtual.com.br/artista.jsp?id=27381 <<< diz:
pra ninguem acreditas?
Se realmente não escreveste pensando em ninguém,isso te torna maaaaaais brilhante do que já és!
Boa Poesia,
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