quarta-feira, 2 de agosto de 2006

Cotidiano

Se todo mundo soubesse
O quanto as coisas nunca foram fáceis
E o quanto é inútil fingir que são todos ágeis
Diante da correria mundana, cotidiana

Diria aos quatro cantos
Que me orgulho em ser vagabundo
Garoto sem passado, sem futuro, sem rumo
Aspirante a "admirador das pequenas coisas"

A infeliz adorador das distorções que,
roucas, ressoam em nossos ouvidos.

Se Deus e o diabo soubessem
O quanto às vezes me sinto por baixo
Mais do que um servo, um escravo
Da racionalidade humana

Diria aos dois que tomassem no rabo
E deixassem minha vida ser esse pé-no-saco
E deixassem que aprendesse no tapa
O quanto essa correria mundana, cotidiana

A cada dia mais me estraga, e, pouco a pouco,
arranca as curvas de meu sorriso.
A cada dia mais me engana, e, pouco a pouco,
vai me levando embora de mim.
E me fazendo descobrir o risco,
O perigo de ser assim,
Pensativo.

José Augusto Mendes Lobato

02/08/06

Um comentário:

Anônimo disse...

égua primo, tem coisas q naum passam msm um exemplo disso eh o dom q tu tens pra escrever, pra tocar, pra te expressar...
logo tu q sempre foi tão calminho , que sempre foi tão fexado, ninguém q te conheça como eu imaginaria isso e me surpreendeste muito bem. =)
Outra coisa que não passa é o que eu sinto por, um amor de primo, quase irmão, só não diria que é de irmão pq a gnt não briga, heuiehiuehieuh. Pra falar a verdade, axo q a gnt soh naum briga pq tu sempr foi mtu bonzinho comigo, pq eu teria brigado comigo mesma na minha infancia. ehiuehiueh
pois é primo, continua escrevendo e deliciando as pessoas com as tuas palavras taum bem colocadas e não esquece da prima aqui que perto ou longe vai te amar pra sempre!!
=******