Sem pretensões, sem referências pseudoliterárias, sem joguetes verbais de grande complexidade, sem autores obscuros de referência, sem nada. Só escrita.
quarta-feira, 22 de março de 2006
XXXVI - Confissão?
Eu sinto em me informar
Mas já passou, na verdade,
nem chegou a passar, mas enfim
Eu mereço me contradizer assim
Sem dizer nada
Eu sinto em te magoar
Mas eu sei que sou tudo que tentei ser
Nem cheguei a ser, mas não importa
Fingi na hora nem perceber
Que estava um pouco transtornado
Pela tua presença,pelo teu simples estar
E nem preciso falar!
Será que eu não aprendo?
Parece que deixo falar pelos poros o que sinto
Sem mover um dedo sei que estás sabendo
Que eu estou mentindo, enrolando e deixando
Num canto tudo aquilo que quero dizer, mas não digo.
Nem vou me prolongar
Basta te lembrar que esses dias têm horas largas
Opacas até eu me acertar na frente do espelho
E decorar bem o que vou te falar dessa vez
Nada melhor do que ter a minha vez
A nossa vez
E poder te falar de peito cheio
Que eu já me sinto novo.
José Augusto Mendes Lobato 22/03/06
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Um comentário:
Cheia de disse-me-disses!
;)
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