Sem pretensões, sem referências pseudoliterárias, sem joguetes verbais de grande complexidade, sem autores obscuros de referência, sem nada. Só escrita.
quarta-feira, 8 de março de 2006
XXXIII - Sobre outros tempos
Não preciso mais perder meu tempo.
Não preciso mais de tempo.
Não preciso ter tempo.
Não peça tempo.
Não dê tempo.
Não vem.
Nem.
Nem vem.
Coisa mais chata.
Essa total e real falta.
Do que dizer quando te bate.
Essa solidão,essa falsa saudade.
Não sou eu que vai te preencher.
Não preciso mais perder meu tempo.
Não quero mais te dar um tempo.
Não sei nem se me lamento.
Por dar um ponto final.
Por cima d´outro fim.
Não depende de mim.
Não vem assim.
Nem me vem.
Nem mais.
Não mais.
Nem.
José Augusto Mendes Lobato 08/03/06
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