Lembras de quando sentiamo-nos únicos,
e do sangue que corria nos pulsos, outrora vivo,
que agora arrasta-se, hesitante, contra o peito;
Lembras de tudo que sentíamos?
Parecia-nos honroso viver perdidos
entre desejos conexos e idéias errantes,
como se o que nos resta de humanidade
clamasse aos berros, verdades,
que nos levassem a conclusões vis,
jovens, loucas, delirantes:
Garanto-lhes, homens de bem
Quando há um ponto final e muito a recordar
Algo de errado acontece,
e não é desespero, tampouco pesar,
É a certeza de que, antes de hoje,
sempre houve um ontem mais aconchegante.
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