segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Dezenove meses de...

Vivências, pequenas, mas não menos importantes
que, de meros retalhos,
tornaram-se pedaços de passos cantantes

Surpresas, essas, sim, digo a ti: tão grandes
lembram, aos poucos, que há cansaço
mas sempre espaço no mundo para novos amantes

Mesmo enquanto haja mormaço
em teus olhos, nos meus
há um azul relutante

E, por ti, sei que amar
Mesmo sem o saber
É escolha sem pesar,
e, entre eu e você,
já tenho muito o que recordar,
embora não precise o fazer,

Pois te amo, e, não obstante,
o clamo.

Um comentário:

BarelyEly disse...

Em dezenove meses uma eternidade.
Uma vida que merece ser assim chamada.
Belíssimo!