- Hipocrisias, não... não vai fingir que não previstes!
Hoje é um dia como qualquer outro; os erros, como outros, se repetem,
E, de novo, os papéis aqui se invertem,
E cá estou eu, te contando o que bem sentistes.
- Os anos passaram: a casa, os filhos e tudo o mais
Tornaram-se apenas nós, nos reatando cansados
E, já que a última coisa que nos trazemos é paz
Sejamos ecos e voz de um mundinho forjado!
- E que mundinho esse! Já não sei bem o que sinto;
Se a calmaria arranca o paladar da vida
Então não há graça alguma na paz de espírito
Que é, contigo, dividir a mesma vida.
- Então que se foda! Entrega nosso conforto à risca
Ao mundinho de falácias, papelada e hipocrisia
Os anos passaram: as tuas idéias falidas, jamais,
Me deixa a par de tua aventura desmiolada!
- Nunca me vistes por trás dos mais simples traços
E destes pequenos detalhes que foram passando aos poucos
abriram-se espaços: E cá estamos nós,
dormindo sem nexo, um ao lado do outro.
E se queres ver assim, como se a culpa fosse toda minha
Olha-me desnuda no espelho, e me diz quantos anos eu tinha
Na última vez em que me vistes assim!
(...)
- Já que descansamos tão pouco,
Vire p´ro outro lado da cama, e seu rosto:
Mantenha-o seco e pálido,
Aos hipócritas e falsos, todo limite é pouco;
- E tu, meu amor, durmas descansado,
Hoje não é dia para entregar-me a outros.
Hoje é um dia como qualquer outro; os erros, como outros, se repetem,
E, de novo, os papéis aqui se invertem,
E cá estou eu, te contando o que bem sentistes.
- Os anos passaram: a casa, os filhos e tudo o mais
Tornaram-se apenas nós, nos reatando cansados
E, já que a última coisa que nos trazemos é paz
Sejamos ecos e voz de um mundinho forjado!
- E que mundinho esse! Já não sei bem o que sinto;
Se a calmaria arranca o paladar da vida
Então não há graça alguma na paz de espírito
Que é, contigo, dividir a mesma vida.
- Então que se foda! Entrega nosso conforto à risca
Ao mundinho de falácias, papelada e hipocrisia
Os anos passaram: as tuas idéias falidas, jamais,
Me deixa a par de tua aventura desmiolada!
- Nunca me vistes por trás dos mais simples traços
E destes pequenos detalhes que foram passando aos poucos
abriram-se espaços: E cá estamos nós,
dormindo sem nexo, um ao lado do outro.
E se queres ver assim, como se a culpa fosse toda minha
Olha-me desnuda no espelho, e me diz quantos anos eu tinha
Na última vez em que me vistes assim!
(...)
- Já que descansamos tão pouco,
Vire p´ro outro lado da cama, e seu rosto:
Mantenha-o seco e pálido,
Aos hipócritas e falsos, todo limite é pouco;
- E tu, meu amor, durmas descansado,
Hoje não é dia para entregar-me a outros.
Um comentário:
Adorei a minha "homenagem" de aniversário...
Muito bem escrito e real, como só tu sabes fazer.
LI Meninas de Família, e nem vou dizer o quão genial és com essas tuas sacadas de menino confrontado com a vida pós-marista.
Amo-te, puto.
§=************
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