Sem pretensões, sem referências pseudoliterárias, sem joguetes verbais de grande complexidade, sem autores obscuros de referência, sem nada. Só escrita.
domingo, 14 de janeiro de 2007
Auto
Ah! A vida,
tão bela, incerta, tão rica em acasos
E, em ocasos, sofrida,
de tão vivida aos pedaços.
Surpresas,
pós-surpresas,
clausura fútil,
ar de auto-asfixia;
Sexo,
auto-sexo,
auto-amor,
auto-orgia!
Vir-a-ser eterno, cansado, melancolia;
amores, pós-amores, ódio e falácia vadia
E, sobre a mesma terra morta,
Pegadas de amores, temas para todas as horas
de mentes otárias absortas em poesia.
Agora me diz: é sempre assim, as novas idéias tuas nascendo
e se sobrepondo às rotas minhas?
Não. Somos nós mesmos, meu amor
tomando por vencidas nossas rédeas soltas.
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