Cale a boca,
e entre sem pudores,
esqueça dos rumores,
sinta-se à vontade;
Deixe,
fazerem-se inverdades,
de tantas vergonhas e sobriedades,
não finja estar sadio;
Não finja ser covarde,
já que os homens de bem, coitados,
não passam de marionetes de alma pura
A nós, meu caro
fica o papel de transformar o submundo
Em um antro de demência e luxúria:
Mande-os à merda, enfim
E junte-se aos demônios da sociedade.
Goze,
de tanto esforço e decência,
de toda a resignação e insistência
dos filantropos e intelectuais;
Cuspa,
na cara de todos,
deixe-os emocionar os frouxos
com suas propostas e guerras sociais
Pois este baixio de loucos
já tem homens de bem aos montes
e nada faz pelos que se assumem errantes;
Sempre, sempre, a mesma merda
reclamam dos cantos imundos
mas, o que fazem, além de postulados arrogantes?
Nada!
Mande-os à merda por mim,
pois tenho muito o que fazer na incubência de cuspir verdades.
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