Sem pretensões, sem referências pseudoliterárias, sem joguetes verbais de grande complexidade, sem autores obscuros de referência, sem nada. Só escrita.
terça-feira, 29 de novembro de 2005
I - Declara-te
Não me dê um caminho a ser seguido
Antes que caia nas mesmas armadilhas
Pise nos mesmos espinhos
Te dê as mesmas rosas
Deixa meus sorrisos
- porque não? -
Serem amor contido
Desejo enaltecido
Pela tua simples presença
E não me peça palavras
Que possam medir o que sinto.
Não insista em explicar,
não me dê um sentido.
Não contenha meus passos
As palavras gritam para serem ouvidas
Mesmo que mal entendidas
Querem ter um eco em ti
Deixe-me despir do orgulho
- porque não? -
Me sentir capaz
De trazer um pouco de paz para mim
Te dizendo palavras
Que nunca foste capaz de ouvir.
Não,não insista em se contrariar,
não se force a sentir.
Apenas me dê um pouco de atenção.
Ao menos uma razão para que possa chorar por ti.
José Augusto Mendes Lobato
29/11/05
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Em alguma ponta de madrugada,à espera de um
Resultado que mudará minha vida.Converso com um
grande amigo meu,e,nele,vejo refletidos o medo e
a dor que um dia senti pela mesma paixão.
Melhoras,meu amigo.
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