Sem pretensões, sem referências pseudoliterárias, sem joguetes verbais de grande complexidade, sem autores obscuros de referência, sem nada. Só escrita.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Du temps perdu
Diz-se...
"Versos vazios"?
Opacos, carentes de nexo, decentes, por vez - ou seriam decadentes?
Você, amigo, decide: crie-os e recrie-os em sua mente;
Pois se há algo que, por aqui, faz falta
são vozes dissidentes,
que, como em tudo o que tenha a ver com (pseudo) arte,
são poucas, inábeis e nada mais que intermitentes
[Pretensiosas, sim.]
Mesmo sem uma linha nova de poesia,
há quem implique, crie interpretações, decida
Que sim, há, por trás de versos e fracas rimas,
alguém que massageia o ego e se alucina
ouvindo ofensas e dores-de-cotovelo recorrentes;
Ah, mas se há algo que, aqui, faz falta,
são réplicas contidas, respostas tortas e discursos latentes:
Se há uma coisa que se pode chamar de (pseudo) quase-arte é esta poesia frágil:
Esta linguagem ágil e traçoeira que sempre em nós se faz presente.
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