Sem pretensões, sem referências pseudoliterárias, sem joguetes verbais de grande complexidade, sem autores obscuros de referência, sem nada. Só escrita.
terça-feira, 17 de outubro de 2006
Pedaços de mim
Se uma imagem vale mil palavras,
quantas mil imagens valerão um grito?
Quantas cores, quantos contrastes,
e quantas partes terei no tão infinito
Espaço, encarcerado no quarto: Preso
estou, se abrir a cortina é escapar ileso: Vou,
vencer assim, congelado em uma imagem inerte
Sem vida, energia, cor
E se tudo que vivi não valeu nada
E se nada que valeu um dia faz sentido
E se o teu mundo começa aonde a utopia acaba
Meus passos são círculos,
todos circunscritos diante de mim.
E se algum dia a luz cortar as paredes
Perfurar meu peito, tornar-me imperfeito novamente
Se, mais uma vez, a vontade cessar
Que meus passos estejam perdidos
Que esteja minh´alma em um abismo
Descansando congelada em nova imagem,
Que mil imagens valham mais do que pedaços de mim.
terça-feira, 3 de outubro de 2006
É como eu sempre digo:
É tanta gente burra e rasteira
Que não pensa coisa com coisa
E, por inércia, fala asneira
Me julgando e remoendo pelos cantos,
Inveja, discórdia, fraqueza!
É o mundo que força a gente a beber os prantos
Com socos na cara engolidos a seco.
Eu canso de dizer pra vocês todos
Que não sei o que me faz aceitar tanta ridiculeza
Carregando as pedras nas próprias mãos
Para não levá-las ao chão
Com o simples toque dos punhos na mesa:
Besteira! Besteira! Besteira!
Eu lhes disse tudo que queriam de mim,
Sou esse mesmo, outrora um homem
Hoje um projeto, sem meio ou fim
Não sou essa gente, burra e rasteira,
Que não pensa em nada e leva a vida inteira
Brincando de borrar o mundo com seu toque amador
Eu sou nada, e ao mesmo tempo sou tudo que sou
Mas se me perguntas o que és, eu respondo:
Não sei, meu caro, e se Deus quiser nunca o saberei!
Que não pensa coisa com coisa
E, por inércia, fala asneira
Me julgando e remoendo pelos cantos,
Inveja, discórdia, fraqueza!
É o mundo que força a gente a beber os prantos
Com socos na cara engolidos a seco.
Eu canso de dizer pra vocês todos
Que não sei o que me faz aceitar tanta ridiculeza
Carregando as pedras nas próprias mãos
Para não levá-las ao chão
Com o simples toque dos punhos na mesa:
Besteira! Besteira! Besteira!
Eu lhes disse tudo que queriam de mim,
Sou esse mesmo, outrora um homem
Hoje um projeto, sem meio ou fim
Não sou essa gente, burra e rasteira,
Que não pensa em nada e leva a vida inteira
Brincando de borrar o mundo com seu toque amador
Eu sou nada, e ao mesmo tempo sou tudo que sou
Mas se me perguntas o que és, eu respondo:
Não sei, meu caro, e se Deus quiser nunca o saberei!
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