Quem sabe por quantas vezes tive nas mãos
Um outro par que pude apertar
Quem sabe quantas vezes tive um ombro amigo
Em meio a tantas mãos que insistem em me machucar
Tantas vezes precisastes de mim
E eu precisei de ti
E tivemos um ao outro
Sempre do lado,acompanhando os passos
Errantes,por muitas vezes soltos
E te impus conselhos
Seguistes à risca
Assim como eu segui os teus
Acabamos por ir adiante
Nas mãos,o mesmo par confiante
Que segura,apoia,protege,apoia
Como se fôssemos irmãos,
mais que simples amigos.
José Augusto Mendes Lobato 12/02/06
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