tag:blogger.com,1999:blog-19405593.post116351891894150950..comments2023-10-12T10:30:11.513-03:00Comments on Poesia para Loucos: MetafisicolinguagemGuto Lobatohttp://www.blogger.com/profile/04701153580953539877noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-19405593.post-1163856769313759402006-11-18T10:32:00.000-03:002006-11-18T10:32:00.000-03:00E na percepção notória do vazio,descobrimos a fagu...E na percepção notória do vazio,<BR/>descobrimos a fagulha,<BR/>que do nada ainda descoberto brota,<BR/>formando um big-bang quimérico<BR/>que nos move em sentido poético.<BR/><BR/>abraços e lindo poemaMarcelo Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/17139544578048162712noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19405593.post-1163774327552684982006-11-17T11:38:00.001-03:002006-11-17T11:38:00.001-03:00gostei da sua poesia..Forte e profunda..Parabéns!!...gostei da sua poesia..Forte e profunda..Parabéns!!<BR/>Bjs<BR/>MagaVersos&Reversoshttps://www.blogger.com/profile/05422185275756560374noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19405593.post-1163774293345246132006-11-17T11:38:00.000-03:002006-11-17T11:38:00.000-03:00As estranhezas humanas Não quero mais o motivodas ...As estranhezas humanas <BR/>Não quero mais o motivo<BR/>das coisas.<BR/>Nem mais cobiço<BR/>as verdades que se escondem,<BR/>avaras, no âmago límpido<BR/>das estranhezas humanas.<BR/><BR/>Foi-se-me a fome de nuvens,<BR/>foi no escuro, antes da aurora.<BR/><BR/>Trava-me o gosto da vida,<BR/>de tão pesada, esta absurda<BR/>precisão que tem meu ser<BR/>de ser sempre inteiramente,<BR/>sempre intensamente: em tudo.<BR/>Sobretudo no saber.<BR/>Contudo sequer alcanço<BR/>a escassa fímbria da sombra<BR/>do saber que em vão persigo.<BR/><BR/>Não quero mais os motivos.<BR/>As coisas que me sucedam<BR/>a seu gosto: em meu desgosto<BR/>hei-de fronteá-las.<BR/>O mundo<BR/>que avance conforme a lei<BR/>(se é que mistério tem lei)<BR/>que rege e doma as razões<BR/>com que engana, cauteloso,<BR/>a todos que lhe moramos.<BR/><BR/>As mágoas que me chegarem<BR/>não lhes irei mais às causas:<BR/>simplesmente as sofrerei<BR/>- como quem sofre, fazendo<BR/>de conta que está fingindo.<BR/>Assim vai ser. Não me quero<BR/>nem a própria explicação.<BR/><BR/>O que escondido restar,<BR/>que reste.<BR/>Já me cansei<BR/>de mergulhos - sempre vãos,<BR/>sofridos sempre - em funduras<BR/>onde peixes lisos, frios<BR/>e invisíveis, acalentam<BR/>com ferrões feitos de nada<BR/>o desencanto da vida.<BR/><BR/>Assim me sonho. Entrementes,<BR/>me transpareço e me aceito.<BR/><BR/>Thiago de Melo, "Canto do Amor Armado", Moraes Editores, Lisboa, 1974, pp. 154/5Versos&Reversoshttps://www.blogger.com/profile/05422185275756560374noreply@blogger.com